Irritando O Imprevisível

Romova, sem querer lhe irritar mas já irritando...
Aí vai:

- Insistência demais acerca de encontros sociais (aff, 'não' é 'não'!)
- Pedantismo em idiomas (fala alemão, italiano, japonês, javanês? e eu com isso?!)
- Querem que eu mude de opinião e fazem de tudo pra isso
- Pedem emprestado, demoram pra devolver e me dão desculpas imbecis
- Aqueles que não entendem as coisas e se recusam a entendê-las
- Pessoas que fazem questão de mostrar sua superioridade em algo (pra mim, isso é sinal de imbecilidade)
- Os preguiçosos que me pedem favores (aliás, todo mundo!)
- Comodismo em situações cotidianas e tomadas de atitude ("ah, é assim mesmo" ou "sempre foi assim", ou ainda "isso nunca vai mudar": determinismo em altas doses de exagero)
- Otimismo demais (sinal de imbecilidade²)
- Falação demais
- Piadas demais
- Os extravagantes (sinal de imbecilidade³ [doentia])
- Situações que envolvem falsa amizade e jogo de interesses, as known as puxa-saquismo
- Os demasiadamente revolucionários e os demasiadamente reacionários
- Informação demais
- Sou culpado injustamente
- Honra a quem não merece honra (vide: Oscar 1999)
- Síntese demais (sinopses, resumos, resenhas, explicações superficiais e compactos de jogos de futebol [tipo aqueles da Band])
- Repetições em músicas
- Grandes exageros visuais e melodramáticos e 'forçadas de barra' em filmes (vide: Cold Mountain e Juno)
- Pessoas que vão ao cinema e fazem comentários descerebrados durante a sessão (fica em casa e vai ver novela, vai!?)
- Gente que quer parecer cult sem ter estilo, beleza, cabeça e cultura pra isso
- Cantar parabéns (é, nunca canto...)
- Toda sorte de apelos emocionais (exemplo: a cobertura [show-] jornalística do caso Isabella pelos canais de TV)
- Alegorias fora de hora e lugar
- Gripe, narinas entupidas (sempre é a direita!), pessoas espirrando perto de mim e remédios-soníferos
- Estar com fome e saber que só vai dar pra encher a pança mais tarde
- Vigilância quando estou fazendo algo
- Pessoas falando comigo ou olhando pra mim quando estou escrevendo ou vendo TV
- Advertências e observações familiares inconvenientes (fique cada um com seus 'pobrema'!)
- Ter que arrastar conversas chatas com onomatopéias e demonstrações mentirosas e exageradas de interesse (é!, ah!, foi?, hum... aff!!!)
- Clubismo fora de hora e lugar
- Interrupções bruscas quando estou no meio de um raciocínio lógico (putz!)
- Deitar e esperar o sono bater
- O impasse na hora de atender um telefonema (vou ou não vou?, será que ela vai atender?)
- Leite desnatado e suco de abacaxi
- Esquecimentos e devaneios incontroláveis em momentos importantes
- Lembranças muito repentinas
- Indecisões em situações nas quais não quero ser o responsável
- Professores que usam em demasiado o termo 'instrumental' ("precisamos do instrumental audiovisual para prosseguir com os trabalhos...")
- Desconhecidos pedintes, principalmente colegas de classe ("ei, me empresta a matéria de ontem?"; resposta muda: "te conheço, 'fia'?)
- Chiliques de patricinhas ("aaaaah, um mosquito!"; resposta muda: tomara que seja o aedes e te pique)
- Preferências de patricinhas (filmezinhos piegas de romance, romancezinhos floreados e bregas e ad infinitum)
- Acúmulo de conhecimento técnico exagerado
- Dormir antes das 22:00
- Vocábulos americanos aportuguesados
- Livros de auto-ajuda
- Empreendedorismo religioso exacerbado ("dê o seu carro para o Senhor que ele te dará mil vezes mais"; resposta muda: hum... isso dá quantas concessionárias, hein?!)
- Espanhol castelhano (vide: entrevistas coletivas do atacante Tévez)
- Comentários esportivos superficiais e clichês ("se o time continuar assim, vai meter dois, três, quatro a zero", "ta afunilando demais o jogo", "tem que jogar pelos flancos")

Ainda tem mais... mas já me irritei disso.