sábado, 25 de outubro de 2008

Estado de torpor

É um estado de espírito dos mais estranhos. É o meu estado de espírito de quase todas as horas. Não chora, mas não ri. Não pede, mas não serve. Nele eu sou apenas um catálogo de ações pré-programadas: acordo, ando, comunico-me quando necessário, falo quando necessário...; até dou risadas quando necessário. E sinto-me refém de convenções microssociais. Sou um eu completamente falso, irrisório, um eu muito distante de mim mesmo. Preciso mais da minha própria companhia.

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