Já aprendi que os dias da vida humana são assim: cerca de 30 dias por mês, 7 por semana. Todos muito iguais. E não há fim, nunca. Essa ciclicidade é irritante, arbitrária, alienante, um sociólogo diria. É desumana, verdade, mas somos forçados a aceitá-la. Por isso, sempre vejo as pessoas reclamando sempre das mesma coisa: do dia. Já pensou se pudéssemos ser livres para contar os dias da maneira que quiséssemos? Seria uma maravilhosa bagunça, com cada um em uma rotina diferente, em um dia de medidas completamente subjetivas. Que loucura! Infelizmente, as coisas que não estão no nosso controle são as que mais nos controlam. É imprescindível adaptar-se. Mas eu finjo estar adaptado, acomodado e seguro. Estou é irrequieto, com aquele grito emudecido no peito e aquela rebeldia sublimada na mente.
domingo, 26 de abril de 2009
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6 comentários:
Parabéns rapaz. Encontrei o blog há 2 semanas, como também os outros que você possui, e desde então acompanho todos. De uma qualidade incrível a tua escrita.
Poxa, Jaime. Muito obrigado pelo elogio. O seu blog também tá começando bem!
Vamos gritar, então. Vamos sair da casca da comodidade e contar os dias/horas da maneira que quisermos!
\o/
Só temos que chegar em casa antes de acabar o Fantástico, pq segunda de manhã tem aula.
aeuaheuahueahueaheuah
Ótimo, Gláucia!
De momentos como esses surgem revoluções, mesmo aquelas pequenas e pessoais.
Tudo muito bom, Felipe! Parabéns!
=D
'Brigado, Marina!
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